blocos operados
blocos de exploração
FPSOs
MW
Em 2024, a produção líquida de hidrocarbonetos foi de aproximadamente 210 mboepd, com o petróleo e os condensados a representar aproximadamente 80%
Produção líquida estimada no período de 2026 – 2027: ~250 mboe/d
Unidades Flutuantes de produção,
armazenamento e transferência (FPSO)
A Azule Energia tem 4 FPSOs de águas profundas em serviço nos blocos onde opera. Estes estão localizados em profundidades de água de 1300 a 2000m e têm uma capacidade de produção de petróleo que varia de 80.000 a 200.000 bpd.
Os hidrocarbonetos são enviados aos FPSOs por sistemas de produção submarinos constituídos por poços submarinos, flowlines, colectores e risers. Os FPSOs acomodam todas as instalações de processamento de petróleo, gás e água produzida, bem como o tratamento de água do mar para injecção e têm aproximadamente 1,5 milhões de barris de capacidade de armazenamento. Também estão equipados com tecnologias como bombeamento submarino e medição de fluxo, acompanhamento e vigilância onshore, controlo de slugging de tubos e sistemas de recuperação de gás ventilado que permitem minimizar as emissões de gás de efeito de estufa. Uma vez processado, o petróleo de qualidade é transferido do FPSO para navios-tanque para exportação para mercados globais.
Em 2022, o gás representou cerca de 20% da produção de hidrocarbonetos da Azule. Produzido a partir de líquidos, o gás é separado do petróleo e é enviado através de um gasoduto para a Angola LNG, onde é liquefeito e enviado para o estrangeiro, servindo também a energia doméstica. É um combustível intermédio durante e transição de energia e um grande impulsionador da diversificação da economia em Angola. A médio prazo, a importância do gás natural na produção da Azule irá aumentar.
Pela primeira vez em Angola. No passado, o gás era capturado como uma subproduto da extracção de petróleo (gás associado). O NCG diferencia pelo facto de estar direccionado ao desenvolvimento e produção de gás não associado localizado nos campos de gás offshore para abastecer a Angola LNG, aumentado a capacidade de exportação de gás nacional.
O NGC será operado pela Azule Energy e é uma joint venture não incorporada com a Sonangol P&P, Chevron e Total. O gás não associado da Fase 1 do projecto virá dos campos Quiluma e Maboqueiro localizados em águas rasas com possibilidade adicional de gás áreas dos Blocos 2, 3 e 15/14.
A primeira produção de gás está estimada para o início de 2026 e prevê-se uma produção de mais de 300 mmscfd durante o plateau.
O primeiro projecto da Azule no sector de energias renováveis é a unidade fotovoltaica de Caraculo, a ser desenvolvido pela Solenova, uma joint venture igualmente detida pela Azule Energy e pela Sonangol, criada especificamente para a promoção de projectos de energias renováveis em Angola.
Localizado na província do Namibe, o projecto consiste na instalação faseada de uma central fotovoltaica de 50 Megawatts (MW); a primeira fase de 25M iniciou a sua produção em Maio de 2023.
A central fotovoltaica de Caracuçlo contribuirá para a redução do consumo de gasóleo para a geração de energia e apoiar a diversificação da matriz de energia em Angola, particularmente através do abastecimento de electricidade à rede sul do país.
O projecto insere-se também no plano a longo prazo do governo angolano “Angola Energia 2025”, que visa proporcionar acesso a serviços básicos de energia à população.
O projecto ALNG foi concebido para criar valor a partir de recursos de gás associados e é um dos maiores investimentos individuais na indústria de petróleo e gás em Angola. Com uma participação de 27.2%, a Azule Energy é um dos quatro accionistas desta joint venture, em conjunto com a Sonagas, Total e a Chevron, o operador do projecto.
A instalação de liquefacção de gás onshore para o tratamento e comercialização de gás associado à produção de petróleo bruto está localizada no Soyo, província do Zaire, no norte de Angola. A capacidade instalada da planta é de 5.2 MTPA (milhões de toneladas por ano).